Manifestação/Compreensão e Ação!
Agressividade no Ambiente Escolar
A família exerce um papel importante na formação da criança, mas o professor também tem função importante quanto a essa questão Por isso, a forma com que o professor lida com os conflitos, apresentando, por exemplo, comportamentos agressivos, poderá levar o aluno a repeti-los. A escola por sua vez, sendo um lugar que instrui, não deve tolerar a agressividade excessiva. É relativamente fácil identificar o padrão comportamental destas crianças: batem, empurram, resmungam, fazem birras, recusam-se a cooperar e dificilmente controlam as suas reações. Independentemente de o seu alvo ser outra criança ou um adulto, o resultado é o mesmo: frustração, irritação e punição. Como estas crianças tendem a provocar o medo entre o grupo de pares, são normalmente postas de parte, pelo que lhes é mais difícil criarem amizades, gerando-se ciclos viciosos preocupantes.
Mas isto não significa que não haja nada a fazer. Pelo contrário, existem maneiras de lidar com o comportamento agressivo e desafiador das crianças. Em primeiro lugar, importa fazer a distinção entre mau comportamento e criança má. Mesmo quando a criança é agressiva, ou provoca o adulto, é importante aceitar que estamos perante um mau comportamento, em vez de rotularmos a criança.Uma postura positiva que o professor poderá adotar diante da conduta agressiva do aluno é a de se aproximar dele, assim estará oferecendo-o a possibilidade de falar sobre seus sentimentos e até mesmo sobre seus atos. Outra “arma” importante para lidar com estas crianças é a capacidade para manter a calma. Trata-se de uma tarefa difícil, às vezes hercúlea, mas frutífera. A ideia de vermos uma criança a desafiar as regras, desobedecendo a tudo o que lhe é proposto fará, quase de certeza, com que a tensão arterial do adulto responsável suba vertiginosamente. Mas é importante reconhecermos que estamos perante uma criança que não é capaz de controlar as suas próprias emoções, pelo que, se o adulto perder as estribeiras, acabará por reforçar positivamente a agressividade da criança. Às vezes, o melhor é “sair de cena” e tentarmos acalmar-nos antes de reagir, mesmo que tenhamos que dizer à criança “O teu comportamento está a enervar-me tanto que eu preciso de me acalmar primeiro”. Mas depois é preciso voltar e atuar com a firmeza que a situação exige. Isto mostrará à criança que os adultos, tal como ela, também sentem raiva e ficam chateados.
Outra medida que também funciona é o teatro de bonecos, representando conflitos do cotidiano da criança.
A relação escola-família é de suma importância. Ao conversar com os pais, o professor pode iniciar destacando primeiramente as qualidades do aluno. De resto, importa lembrar que os colegas serão os primeiros a fazê-lo – se a criança mostra sistematicamente maus comportamentos, acaba por ser rotulada. Mas a verdade é que estes maus comportamentos não são mais do que formas disfuncionais que a criança encontra para mostrar que está assustada, que se sente frustrada, chateada ou magoada. Acontece que, por algum motivo, não é capaz de mostrar estas emoções de modo ajustado.
Sendo a raiva a emoção mais fácil de sentir, muitas crianças acabam por usar o comportamento agressivo ou desafiador para mascarar outros sentimentos, como a tristeza profunda. É importante ajudá-las a usar as palavras para expressar a sua dor e/ou para falar sobre as situações adversas.
CONCLUSÃO:
Considerando-se que a agressividade, como assinala Winnicott (1939/1987a, 1956/1987b), é uma reivindicação ao ambiente visando ao reconhecimento e retorno a um período de privação crítica para a retomada do desenvolvimento emocional, a escola não poderia deixar de vivenciar manifestações de comportamento agressivo. Ao oferecer um ambiente relativamente estável, com regras claras, a escola configura um espaço de confiabilidade, constância e segurança, muitas vezes ausente da história de vida de algumas crianças. Assim, elas depositam suas necessidades de atenção, afeto e firmeza nos educadores, esperançosas de contarem com parâmetros e limites que, geralmente, não foram estabelecidos pela família.
Os professores não se mostram indiferentes a essa demanda; ao contrário, cumprem papel ativo perante as crianças mais agressivas, alimentando-lhes a esperança de alcançar uma estabilidade interna. Evidências dessa postura podem ser encontradas na fala dos docentes, que assumem, apesar do desgaste, providências para o manejo da agressividade em sala de aula
Além disso, sustentam a crença em um modelo de relação professor-aluno ideal, cujos valores estão pautados na tolerância, compreensão, respeito e disponibilidade, anseios que devem ser transmitidos, de algum modo, na relação com as crianças.
Sempre acreditar que é possível acertar e avançar positivamente com a criança em estado agressivo.Fazer uso de estratégias para trabalhar o bom convívio do grupo são muito importantes e necessários, entre elas recomenda-se:
-Orientar os alunos a informar quanto à ocorrência de qualquer comportamento agressivo.
-Jamais estimular a criança a revidar atitudes agressivas com atos violentos.
-Jamais estimular a criança a revidar atitudes agressivas com atos violentos.
-Dialogar com as crianças sobre as noções de certo e errado e combinar regras de boa convivência.

-Proporcionar brincadeiras e atividades pedagógicas onde há contato físico, como as rodas.
-Contar histórias sobre amizade, amor e relações tranquilas.

-Programar atividades físicas e lúdicas em que os alunos gastem bastante energia.

-Levar a garotada para brincar ao ar livre.
Planejar aulas com vídeos ou filmes que possibilitem a reflexão e o registro sobre as consequências de bom e mau comportamento.Quem sai ganhando nas relações com os outros?Criar momentos de conscientização e autoavaliação individual e coletiva do grupo.

-Aplicar técnicas de relaxamento.

Uma postagem que todos pais deveriam ler, gostei muito do seu blog.
ResponderExcluirSegue abaixo o link de divulgação do seu espaço nos Blogueiros que Pensam
http://www.blogueirosquepensam.com/2012/07/blog-psicopedagogia-em-acao.html
OLÁ PARABÉNS POR CADA ARTIGO COMO É PRECIOSO SEU ESPAÇO INTERESSANTÍSSIMO TENHO DOIS SOBRINHOS QUE PERDERAM O PAI RESSENTI MENTE E SÃO PEQUENINOS A MENINA TEM DOIS ANOS O MENINO TEM QUATRO E OS DOIS ESTÃO EXTREMAMENTE AGRESSIVOS E A GENTE ESTA LIDANDO COM ESTA SITUAÇÃO COM MUITA PACIÊNCIA E AMOR ASSIM CONSEGUIMOS ACALMA-LOS E ESTE TEXTO COM CERTEZA VAI NOS AJUDAR MUITO estou seguindo e volto sempre que puder amei teu cantinho COM CERTEZA VOLTAREI!!!me visita e se gostar segue também e volte sempre que puder abraços
ResponderExcluirhttp://trabalhomissionariodiana.blogspot.com.br/
http://orandoaosenhornossodeus.blogspot.com.br/
“A permanência de uma pessoa em nossa vida, seja em qualquer esfera de relacionamento é como uma Flor, frágil e especial. Se não a cultivarmos com dedicação e carinho ela murcha e desaparece mesmo deixado marcado seu perfume. O carinho de uma Amizade sincera fornece o calor dos sentimentos, aquece a alma e torna a vida mais bela e cheia de carinho...”
ResponderExcluirPassei para lhe desejar um final de semana abençoado. Fica com Deus.