Atualmente, estamos seduzidos pelos atrativos tecnológicos adquiridos para o lazer doméstico, encantando os adultos e “hipnotizando” as crianças; estas, por sua vez, adotam esses “brinquedinhos eletrônicos” como sendo, muitas vezes, a única alternativa de divertimento, que as fazem alterar sua forma de brincar através de jogos eletrônicos, computadores, ipad, entre outros, sem precisar exercitar sua capacidade criativa. Assim, com o passar dos anos a criatividade acaba sendo inibida e, às vezes, não reconhecida pelo sujeito.
Nos mais variados momentos da vida, precisamos fazer uso da nossa capacidade criativa, seja na infância para criar a melhor forma de brincar ou na fase adulta para buscar soluções aos mais variados problemas que surgem no cotidiano.
A arteterapia, apoiada nas suas mais variadas possibilidades do fazer criativo, implica ser libertadora, transformadora.
No decorrer de oficinas arte-terapêuticas realizadas por especialistas com crianças nas escolas, foi comprovado que a arteterapia na prática propicia o desenvolvimento da criatividade e favorece o “[...] autoconhecimento, percepção, aumento da autoestima, liberação de emoções, entendimento de problemas e transformação pessoal”. (FINIMUNDI, 2008, p. 28).
Nos primeiros contatos, observava-se que nas oficinas arte-terapêuticas era comum ouvir dos alunos: “eu não sei fazer isso!”, “eu não consigo!”. O desafio dos arteterapeutas era de mostrar a eles de que “Sim! Que ELES conseguiriam!”, que o fruto da criatividade deles era único e pessoal, e que iriam realizar de acordo com a própria capacidade. Reforçavam o combinado: o resultado da produção não visava agradar ao outro, colega ou a professora; o objetivo único era criar, se permitir criar, dar asas a imaginação, como na Aquarela de Toquinho:
Alguns davam uma “espiadinha” na produção do colega, como forma de tentar copiar a ideia, achando-se, em um primeiro momento, incapaz de produzir sozinho, um efeito do comodismo que temos em receber as informações prontas. É mais fácil conhecer uma história assistindo ao filme do que ler o livro, não é mesmo?
Percebeu-se que no momento em que os alunos se depara- vam com suas próprias criações, eles se sentiam mais seguros e capazes de realizações.
Era notável a evolução nos trabalhos, a utilização e a escolha das cores, a firmeza dos traços, os mais variados símbolos que emergiam e, ao final de cada criação, a conclusão de que criar era prazeroso e também divertido.
Por fim, senhores pais e professores, o segredo é estimular, incentivar e elogiar, pois é justamente através da liberação do potencial criativo, de sua expressão e da reflexão acerca de suas próprias produções que se constrói o caminho da autodescoberta e da autorrealização do sujeito. (COUTINHO, 2007).
Fonte:
Adaptação do texto de Vanessa Coutinho (2007, p. 38)
Boa tarde minha querida Rosangela, desculpe esta fazendo a visita com um recadinho pronto, estava muito prejudicada com a tendinite e estou evitando digitar, mesmo estando bem melhor, graças a Deus.
ResponderExcluirÉ preciso ter força e coragem para seguir em frente e este tem sido o meu lema. Como diz Renato Russo: “Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas, que não teriam acontecido, se tudo tivesse dado certo”. Por isso mesmo estou aqui, com o recadinho colado, mas o importante é que lembrei de você e passei para te desejar muita luz no teu caminho nesta semana Santa, que inicia.
Que o amor de Jesus encha os nossos corações de paz e amor ao próximo.
Abraços, uma linda tarde.
Concordo com você, na minha época as crianças brincavam, iam a rua jogavam bola, hoje elas se prendem em computadores, acabam por acessar coisas que deveriam conhecer na fase adulta, e o que é pior, entram em contato com redes sociais e acabam em mãos muitas vezes pedófilos.
ResponderExcluirNós pais precisamos rever nossos conceitos.
Uma semana iluminada pra você!
Abraços
Thiago - Trocyn Bão
Excelente artículo, un placer descubrir tu sitos!
ResponderExcluirAbrazos infinitos.