(Rosangela Vali)
Nós professores, especialistas em geral, na área acadêmica, temos o hábito de chamar a atenção de um aluno no coletivo ou de punir uma classe toda por algum comportamento inadequado de um ou outro aluno.
Será justo e eficaz estas situações de enfrentamento e de posturas rígidas como resoluções de todos os problemas de aprendizagem ou de comportamento?
Nós enquanto profissionais também não gostamos de sermos repreendidos no coletivo, por um colega de trabalho que poderia ser orientado em particular por quem fosse de direito fazê-lo.Esta situação geralmente ocorre quando o grupo de professores está reunido no intervalo(recreio) ou em reuniões administrativas e pedagógicas.
Eu particularmente, abomino e desaprovo esta situação. Torna-se desagradável e nunca sabemos de quem realmente se trata para tal situação abordada.
Temos que repensar nossa dinâmica enquanto profissionais nos espaços de nossas instituições de ensino em geral. Como está a ética e o respeito profissional?
Valorizar, orientar a todos que precisam no seu tempo e espaço próprio para isso.
Fazer uso de dinâmicas positivas, de respeito e de muito diálogo entre todos, pois acredito que assim precisam ser revistos em termos práticos nas nossas escolas...pois do modo que ocorrem não contribuem para uma melhora, mas sim, perpetua cada vez mais , a discórdia, a falta de amizade, de sintonia e principalmente de desgaste e descrédito nas relações.
Enquanto professores, especialistas e pais, penso que temos que nos autoavaliarmos constantemente.
O primeiro passo é compreender que criança e adolescente pensam e vivem como criança/adolescente...precisam aprender a se construírem cotidianamente.São seres que não estão prontos e acabados. Precisam dos familiares e dos professores.
Nós pais e professores temos que em muitas vezes nos colocar no lugar deles.Deixá-los participar do processo de formação social e cognitiva.
Eles precisam estar e sentirem que caminhamos lado a lado, ouvindo,orientando, incentivando,acreditando , respeitando e esperando sempre o melhor deles.
Há todo um enquadramento de posturas, falas que precisam de sintonia, de linguagem uniforme, um na direção do outro, buscando a construção mais pacífica, significativa e produtiva em aprendizagem e convivência.
Gostaria de compartilhar este artigo que gostei, pois nos remete a uma reflexão e ressignificação de nossas práticas pedagógicas.
Perturbação Emocional na sala de aula
Créditos:http://educamais.com
Perturbação emocional na sala de aula é algo real e é possível trabalhar. Perturbação emocional na sala de aula pretende modelar o comportamento através do reforço positivo para conduzir a uma melhoria da atitudes e comportamentos.
Para alunos com esta problemática é de extrema importância a estrutura de uma sala de aula. Os limites devem ser claros e explícitos, assim como as consequências para comportamentos inadequados. Sempre que um limite é ultrapassado e um comportamento inadequado surge, as consequências têm de ser colocadas em prática de forma consistente.
O educador deve trabalhar no sentido de estabelecer uma boa relação com o aluno emocionalmente perturbado, aproveitando cada oportunidade que surja ao longo do dia para reforçar os sentimentos de valor pessoal do aluno. Por exemplo, através de contato visual, de um sorriso, um elogio verdadeiro acerca de um trabalho ou até mesmo proximidade física consolidam a relação educador-aluno.
O educador deve estar sensível para o fato do aluno demonstrar algum sinal que está a ter alguma dificuldade ou a ter uma crise emocional, ou seja o aluno poderá estar prestes a perder o controlo. O ideal será permitir que o aluno se desloque para um espaço predefinido para recuperar o controlo e ganhar uma nova perspectiva sobre determinado acontecimento.
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