Hoje neste mundo agitado e poluído sonoramente, muitas vezes nos vemos assim:gritando e pedindo para sermos ouvidos.
Muitas vezes gritamos para sermos entendidos e quando isso não acontece sofremos junto com quem ouve o grito.Torna-se um círculo vicioso e nocivo para todos.
Nas salas de aula isto acontece cotidianamente, principalmente nos anos finais, onde o respeito e a arte de ouvir quase inexistem.
Por isso, nós pais precisamos começar em casa,pelo nosso exemplo, deixando marca positiva de respeito e de boa educação para nossas crianças e jovens.Façamos a nossa parte, sem desculpas de tempo. Todos temos tempo de sermos tolerantes, firmes e afetivos nas nossas relações familiares.
Lembremos sempre:
Vamos fazer a nossa parte.
(Rosangela Vali)
Reflexão e Prática Positiva.
Compartilho este texto da UOL/Mulher
A psicóloga Suzy Camacho concorda que a violência verbal é tão agressiva quanto a física, principalmente se os gritos tiverem uma conotação de ameaça: "Uma hora eu sumo e não volto nunca mais!", "Ainda vou morrer de tanta raiva", "Seu pai vai brigar comigo por sua causa!". "Diante de frases como essas, as crianças se sentem responsáveis por coisas que não são", explica Suzy. Ela também destaca o efeito devastador que os rótulos têm para a autoestima: chamar o filho de preguiçoso, bagunceiro, inútil, por exemplo. "Até os sete anos, a personalidade está em formação. Qualquer termo pejorativo pode marcar para sempre. Tente corrigir ou apontar a atitude, nunca uma característica", afirma. Exemplos? "Não gosto quando você deixa seu quarto desarrumado", "Você precisa prestar mais atenção no que eu falo" etc.
Para as crianças, a opinião dos pais e educadores a respeito de suas atitudes, da sua performance ou mesmo de seus atributos de beleza e inteligência são muito importantes na construção de uma personalidade. Ao perceberem que os pais não a admiram, elas tendem a se depreciar, o que pode culminar em casos de depressão, agressividade e fuga do convívio familiar.
"Xingar e usar palavrões trazem consequências, pois é uma forma de depreciação. E como todas as crianças costumam copiar os pais, consequentemente, vão se comunicar dessa forma", diz Miriam Silveira. Já castigos cruéis despertam nas crianças a agressividade. "Nas mais extrovertidas observaremos atitudes hostis com adultos, com outras crianças e animais de estimação. Nas tímidas, as sequelas são angústia e ansiedade, sentimentos que podem impedir um desenvolvimento neuro-psíquico normal", diz Miriam.
Em muitos casos, a irritação e o cansaço causados por um dia difícil não conseguem ser controlados e o resultado acaba sendo a impaciência com os filhos. Os passos seguintes são a culpa, a frustração, a compensação para, no próximo dia, começar tudo de novo, num ciclo nocivo.
Para os especialistas consultados por UOL Comportamento, a velha tática de contar até dez antes de tomar uma atitude drástica opera milagres. "Um adulto sabe que pegou pesado quando se sente angustiado. Dar um tempo freia essa sensação ruim e ajuda a esfriar a cabeça", conta a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria. "E se os pais, mesmo assim, extrapolarem, sempre recomendo pedir desculpas, porque um grito ou uma palavra mais pesada causa um abalo na segurança que o filho tem nos pais. Admitir que ficou triste com o que aconteceu, que estava bravo, que exagerou, demonstra respeito e ajuda a recuperar a confiança e o carinho", afirma ela.
Dicas para não perder o controle:
- Lembre sempre a idade da criança e não cobre dela um comportamento de adulto;
- Fale com a criança em um tom firme, sem gritar, e explique o motivo que o levou a chamar-lhe a atenção com linguagem adequada para a idade;
- Ao dar uma bronca, comece mostrando os pontos positivos da criança e depois fale sobre o que quer que ela mude;
- Respire fundo se perceber que vai perder a cabeça. Diga que gosta muito dela e que espera e dará chances de ela melhorar;
- Se castigar, procure tirar coisas que ela goste muito de fazer. Nunca use castigos físicos, crueldade ou ataques com palavras;
- Se necessário, adote uma punição que consiga mostrar à criança a gravidade de sua atitude. Não adianta ela obedecer aos pais apenas pelo medo, mas, sim, por entender o que seja o certo e o errado;
- Não se pune erro, mas transgressões. Se depois de analisar a situação a conduta for a punição, tenha sempre a certeza de que a criança sabe exatamente o que aconteceu, se foi intencional ou não. Para que a criança consiga distinguir certo e errado, ela precisa ser orientada.
- Pergunte-se: qual a gravidade do problema? Estou suficientemente tranquilo para essa avaliação? Essa é a hora ideal para eu resolver isso? Existe no momento alguém que possa resolver melhor essa questão do que eu?
ROSANGELA ÓTIMAS DICAS! MUITO BOA POSTAGEM!
ResponderExcluirABRAÇOS
AMALIA
http://amaliapsicopedagoga.blogspot.com