Professor(a)!
Compartilho ideias e troca de experiência no que possa ser útil, proveitoso e produtivo para o aprendiz(criança,adolescente e adulto) na fase de aprendizagem escolar.Não há receita pronta, mas há boa vontade e estratégias que podem dar certo.
Consideração Inicial:
Um relato de caso da Professora Kathia Regina Bazoni:
Tenho um aluno que escreve, lê, não é desatento, mas ele é muuuuuuuuuuuuuuuuito lento para copiar. Ele passa o tempo todo copiando e não tem rendimento! O que pode estar acontecendo com ele? será que eu posso ajudá-lo de alguma forma? Estou lecionando para o 4º ano. Aguardo resposta! Bjs...
Uma questão relevante:
Trago a experiência que aprendizagem ocorre quando professor(a) e aprendiz se aproximam de maneira acolhedora, tranquila, natural, educada, afetiva e de confiança. Que todos aprendem a seu modo e ao seu tempo, principalmente nos anos iniciais de escolarização, a base para todo o percurso acadêmico.
O desenvolvimento do aprendiz tem uma forte ligação com o ambiente em que vive, sua relação cultural e principalmente a maneira como a família se relaciona com ele.
Segundo Burt (Teoria da Inteligência 1962) “o aluno lento parece ser uma criança que está sofrendo ou sofreu, durante sua vida pré-escolar, não só de um só mal bem definido, mas de uma pluralidade de pequenos males, que trabalharam em conjunto para manifestarem e manterem um estado geral mais fraco em relação à vitalidade física”. Este estado chamado de “debilidade geral” é parcialmente devido a condições pré-natais e de ambiente – má alimentação nos primeiros anos, infecções, falta de alimentação e sono adequados, preocupações e fadigas excessivas pelos incontáveis males que impedem seu crescimento sabotando sua energia. Isso tudo num ambiente insalubre e anti-higiênico. Ele ainda apresenta dificuldades de audição e visão que deve ser corrigida, pois qualquer dificuldade de ordem física que for superada trará grande contribuição para o conforto e a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Não é viável atribuir ao próprio aprendiz o seu fracasso, considerando que haja algum comprometimento no seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo, linguístico ou emocional (conversa muito, é lento, não faz a lição de casa, não tem assimilação, entre outros.), desestruturação familiar, sem considerar, as condições de aprendizagem que a escola oferece e os outros fatores intra-escolares que favorecem a não aprendizagem.
A aprendizagem escolar também é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde o aprendiz deva sentir o prazer em aprender.
Portanto, recomendo que todo professor(a) atue com uma postura focada e direcionada ao olhar, à obervação e ao registro periódico sobre a dinâmica e procedimentos necessários que possam estar auxiliando cada aprendiz na sua forma particular de aprender.
Algumas dicas que podem auxiliar nesse processo:
-observar aspectos físicos e orgânicos. A saúde está bem? Há sintomas de palidez, baixa estatura, baixo peso, muita sonolência, tremura, tristeza extrema,... nestes casos, é primordial chamar a família para conversar;
-dialogar com o aprendiz sobre sua rotina em casa.Verificar seus hábitos, seus costumes, estímulos ou não, externos à escola. Se necessário converse com a família se identificar algo que não esteja condizente;
-conforme o caso, providenciar encaminhamentos para profissionais da área da saúde ou educação;
-anotar suas obervações e enaltecer os pontos positivos do aprendiz;
-mostrar a ele o que já consegue fazer com autonomia e iniciativa.
-adaptar o currículo quanto ao número de atividades, registro(cópia), selecionar e fazer com que o conteúdo seja mais significativo para ele, caso de lentidão motora, desmotivação para o estudo;
-oportunizar ao aprendiz situações de aprendizagem que indiretamente façam-no expor e ressaltar suas habilidades nas áreas do conhecimento em letras, números, desenhos, música, teatro,etc;
Essencial:
*Fazer um trabalho de conquista, pouco a pouco, na relação professor/aprendiz e aprendiz/aprendizagem e oferecer a ele constantemente reforço positivo verbal e escrito. Possibilitar ser destaque em alguma atividade. Valorizá-lo no grupo.
*Não rotular o aprendiz de lento, de preguiçoso e desatento. Geralmente as crianças lentas têm um limite de alcance da atenção mais curto, mas isso não é sua principal característica.
*Procurar dar maior significação e finalidade às disciplinas e atividades, sempre com uso de material concreto e aquela chegada de pelo menos 10 minutos diários em sua carteira.
Fazer valer que o aprendiz acredite
que você acredita nele e não desiste!
Contato:
Rosangela Vali / Pedagoga e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional.
E-mail: rosangelavali@hotmail.com
Obrigada Rosangela... estou no caminho certo! Vou focar ainda mais nele e continuar com a estratégia q eu estava desenvolvendo com ele! Grande abraço!!!
ResponderExcluirMuito bem amiga!
ExcluirAcreditar e investir sempre no aprendiz, a base para aprendizagem.Usar e abusar de estratégias e reforços positivos.
Parece pouco, mas faz a diferença.
Tenha sucesso e até mais!
Um abraço, Rosangela
0lá Rosangela obrigada pela visita...Volte sempre!! já estou seguindo... AMEI♥seu blog!!bjos
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