terça-feira, 30 de julho de 2013

Arte e Psicopedagogia na Escola

Encontrei por indicação de uma professora de Arte este artigo muito bom para nossa reflexão e análise de nossa prática com a Arte na ESCOLA e o destaque para a Psicopedagogia na formação dos Professores.
Vale a pena conferir e tirar as suas próprias conclusões.Bom proveito!



Publicado em 24/07/2013




“Um bom professor de Artes cria espaços e cenários para o estudante se surpreender e surpreender o seu professor com suas criações” - Saturnino de La Torre


O catedrático de Didática e Inovação Educacional da Universidade de Barcelona e criador da Rede Internacional de Escolas Criativas diz que instruir não é educar uma criança.


1 – Como conquistar uma educação de qualidade?

Uma sociedade que não valoriza a educação e o professor perde a consciência do futuro. O futuro de um país não está na tecnologia, nem em preparar excelentes especialistas, mas sim em elevar o nível cultural, artístico e ético dos seus cidadãos. Essa é a chave de uma cidadania cuja formação se reverterá para toda a sociedade. Mas a qualidade transforma-se muitas vezes em um slogan de um discurso administrativo e político, longe da prática docente, do reconhecimento social do professor, do investimento na formação e na promoção de experiências inovadoras e criativas. O melhor exemplo de qualidade humana é encontrado em escolas e instituições criativas. Em escolas que se propõem a tirar o melhor de cada aluno e desenvolver seu potencial. Delas sairão cidadãos e profissionais alegres e capazes de fazer avançar a sociedade nas mais diversas áreas. Uma sociedade plural precisa de engenheiros, advogados, médicos, administradores, mas também de artistas que são o fermento dos valores humanos, que se entregam à criação e desfrutam do seu trabalho, como ocorre com os bons professores.


2- De que forma a Arte pode ajudar a escola a ser mais atraente para os alunos?
As manifestações artísticas são, no geral, a expressão criativa por excelência. A arte é criação em todas as suas manifestações, uma vez que implica a sensibilidade e a complexidade das pessoas, intuição e imprevisibilidade no processo, manejo dos recursos e linguagens, com respeito ao ambiente e originalidade no resultado ou no produto. Neste sentido, criam-se ambientes propícios para estimular a criatividade visual, plástica, sonora, cênica,corporal e de qualquer outro tipo. A arte muda a percepção da pessoa e o mundo interior dela.

3 - Como formar um bom professor de Arte?
Um bom professor deve ter três tipos de competências básicas: didática para saber comunicar, atrair, impressionar e motivar a autoaprendizagem; psicopedagogia para saber adaptar o conteúdo à idade e maturidade dos alunos; e domínio dos conteúdos curriculares para saber recriá-los,transformá-los e enriquecê-los com as experiências de vida, que são as principais fontes de aprendizagem. As duas primeiras competências são comuns a qualquer professor. Um bom professor precisa ainda ter criatividade para surpreender, estimular e despertar no aluno a crença de que ele pode aprender por si mesmo. Um professor de Arte tem que dominar o código do seu campo de forma teórica e prática. Se ensina pintura, tem que saber pintar; se música, compor; se artes plásticas, modelar ou esculpir; se artes cênicas, desempenhar papéis diferentes. Um bom professor de Artes cria espaços e cenários para o estudante se surpreender e surpreender o seu professor com suas criações. Quando ele conseguir isso, terá deixado uma marca criativa em seus alunos.

4 – De que maneira a família e a comunidade podem trabalhar juntos para melhorar o aprendizado dos estudantes?
"Para educar uma criança, é preciso toda a tribo", diz J. A. Marina (escritor e filósofo espanhol), citando um provérbio africano em seu livro "A Educação de Talentos". A família, a escola, o bairro, a comunidade, a cidade inteira se convertem em cenários educativos. Uma coisa é instruir, transmitir conhecimentos, outra é formar e educar uma criança, um adolescente ou um jovem. Para instruir basta um professor medíocre, um "ensinante" ou um trabalhador do ensino, como alguns sindicalistas preferem chamar. O professor não é um trabalhador do ensino, nem tampouco um médico é um trabalhador da saúde. São profissões que vão além das horas estabelecidas pelo relógio, como absurdamente pretendem algumas administrações.Pretender "medir" a hora trabalhada do professor é anular a sua consciência e sua missão educativa e torná-lo um "ensinante". A função educativa e formadora requerem a colaboração da família, das instituições municipais, da comunidade porque formar valores não se faz mediante lições escolares, mas de lições de vida.


Como trabalhar juntos? 
Convertendo a escola em espaço a serviço da comunidade, dos vizinhos, alunos, ONGs, atividades culturais e esportivas, celebrações de festas. A interação é a melhor estratégia didática para a educação sistêmica e integral. Como tal, a escola ou outro espaço da comunidade, tornam-se cenários de formação.

5 - Como será a escola do futuro?
Tenho um duplo prognóstico sobre a escola do futuro. Um, pessimista, em que ela seguirá mantendo a mesma estrutura curricular e se apegando a modelos do passado, e outro, de um movimento com escolas inovadoras e criativas, adaptadas aos novos tempos. As políticas do governo seguem escravas de diretrizes e normas internacionais, priorizando as disciplinas tradicionais, como matemática, ciências, línguas e leitura e subestimando as disciplinas baseadas no âmbito artístico e expressivo, mais estimuladoras da criatividade. Também seguirá prevalecendo o discurso do desenvolvimento acadêmico baseado na internacionalização e padronização dos resultados, na homogeneização, nos padrões e medidas fornecidas por agências como o Pisa (exame internacional de avalição da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Serão escolas da segunda onda da industrialização que preparam para a competitividade. Em outra vertente, encontramos escolas e instituições educativas que adotam o discurso do desenvolvimento humano, que preparam competências para a vida e despertam o potencial de seus alunos e a ampliação da consciência tanto pessoal como social, ambiental e planetária. Escolas preocupadas com a sustentabilidade, como a escola municipal Visconde de Taunay, em Blumenau, que recebeu recentemente o reconhecimento da Rede Internacional de Escolas Criativas, com sede em Barcelona, na Espanha. Cada vez teremos mais escolas como esta e as que estão trabalhando em outras cidades de Santa Catarina, como Orleans, Vargem Bonita, ou outros Estados, como São Paulo, Fortaleza, Goiás. Elas compõem um importante movimento para a mudança que queremos na educação.




Saturnino de la Torre nasceu em Valladolid, Espanha. Catedrático da Universidade de Barcelona. Grande parte de suas obras aborda como tema a Inovação Didática e Criatividade, tema no qual vem trabalhando desde 1973, dando origem a múltiplas publicações, seminários, assessorias,conferências em Congressos Nacionais e Internacionais. Atualmente está pesquisando sobre estratégias didáticas inovadoras e criativas, Transdisciplinaridade e ecoformação, Cenários e redes, Criatividade paradoxal e quântica. Diretor do projeto “Adversidade esconde um tesouro”.


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Na aventura de aprender de nossas crianças e jovens,
pais e professores são a bússola para o caminho de
descobertas e aprendizagens significativas e felizes.
(Rosangela Vali - Pedagoga e Psicopedagoga)

"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais".

(Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH)

MotivAÇÃO FAZ BEM!

Hoje Acordei Para Vencer! A automensagem positiva logo pela manhã é um estímulo que pode mudar o seu humor, fortalecer sua autoconfiança e, pensando positivo, você reunirá forças para vencer os obstáculos. Não deixe que nada afete seu estado de espírito. envolva-se pela música, cante ou ouça. Comece a sorrir mais cedo. ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia. O bom humor é contagiante: espalhe-o. Fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, com quem você encontrar. Não se lamente, ajude as outras pessoas a perceber o que há de bom dentro de si. Não viva emoções mornas e vazias. Cultive seu interior, extraia o máximo das pequenas coisas. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas. Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz. Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito. Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação. Mude, opine, ame o que você faz. Não trabalhe só por dinheiro e sim pela satisfação da "missão cumprida". Lembre-se: nem todos têm a mesma oportunidade. Pense no melhor, trabalhe pelo melhor e espere pelo melhor. Transforme seus momentos difíceis em oportunidades. Seja criativo, buscando alternativas e apresentando soluções ao invés de problemas. Veja o lado positivo das coisas e assim você tornará seu otimismo uma realidade. Não inveje. Admire! Seja entusiasta com o sucesso alheio como seria com o seu próprio. Idealize um modelo de competência e faça sua auto-avaliação para saber o que está lhe faltando para chegar lá. Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo sua habilidade e seu tempo. Só assim não terá tempo para criticar os outros. Não acumule fracassos e sim experiências. Tire proveito de seus problemas e não se deixe abater por eles. Tenha fé e energia, acredite: Você pode tudo o que quiser. Perdoe, seja grande para os aborrecimentos, pobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir a presença de momentos infelizes. Não viva só para seu trabalho. Tenha outras atividades paralelas como: esportes, leitura... cultive amigos. O trabalho é uma das contribuições que damos para a vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas de realizações. Finalmente, ria das coisas a sua volta, ria de seus problemas, de seus erros, ria da vida: "A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo". (Autor desconhecido)

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“Ninguém e nada cresce sozinho. Sempre é preciso um olhar de apoio. Uma palavra de incentivo. Um gesto de compreensão. Uma atitude de segurança. Devemos, assim, sermos gratos. Aos que nos ajudaram a crescer. E termos o propósito de não parar. E não passar em vão pela vida”. (autor desconhecido)

Aprender no Coletivo!

"Quanto mais rica

a experiência humana,

tanto maior será

o material disponível

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