O poder da relação, do toque, do contato, da afetividade e do amor são elementos essenciais para uma autoestima sadia e pró-ativa da criança.
Um adulto feliz é resultado da qualidade da relação afetiva simples e natural. Sem mimos demasiados e materialismo compulsivo e impressivo.
Limites e afetividade, a base do pilar da educação na relação familiar.
¨Geração triste¨
Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a se aventurar, a ter contato com a natureza, se encantar com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais."
¨Mais brincadeira, menos informação¨
"Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo."
Segue aqui, algumas simples e conhecidas dicas e que fazem toda a diferença, quando seu filho ainda é criança. Bom proveito!
*Rosangela Vali*
15 COISAS PARA FAZER ANTES QUE OS FILHOS CRESÇAM:
- Segurá-lo por uma hora inteira, enquanto ele descansa em seus braços (lembre-se de que em pouco tempo seu corpo não caberá mais nesse mesmo espaço).
- Sentir sua mão que a agarra com força, apesar de ter o tamanho do dedo mindinho.
- Cheirar seu cabelo, na tentativa de guardar para sempre na memória aquele aroma de bebê.
- Fazer caretas e vê-lo gargalhar. E perceber que a alegria não depende de mais nada.
- Deixá-lo dormir em sua cama naquela noite terrivelmente fria de inverno.
- Levá-lo à praia e passar uma tarde inteira pegando conchinhas. - Marcar sua altura na mesma parede, a cada ano que passa.
- Comer chocolate escondido e vê-lo se perguntar de onde vem aquele cheirinho gostoso (que dó!).
- Inventar a história mais sem pé nem cabeça que lhe passar pela cabeça. Ele não discutirá o porquê "da girafa ter entrado no disco voador para ir à festa que a vovó está fazendo no quintal de casa".
- Aproveitar o título de mãe (ou pai) mais sabido do universo.
- Brincar de esconde-esconde e vê-lo com metade do corpo para fora do esconderijo, certo de que está muito bem escondido.
- Tomar chá imaginário, comer a comida do restaurante que ele acabou de abrir ou brincar de super-herói (com direito a correr com capa pela casa).
- Fazer com as próprias mãos seu bolo de aniversário (aproveite que nessa fase ele sempre dirá que ficou lindo, independente de seu grau de inabilidade para a tarefa).
- Abraçá-lo com todas as suas forças na saída da escola. Em alguns anos, isso será considerado "pagar o maior mico com a galera".
- Dizer "eu te amo" todos os dias! Para que nunca, sequer por um segundo, ele deixe de acreditar você estará lá sempre que ele precisar.
Oi Rosâmgela
ResponderExcluirNão existe receita para educar um filho mas tem coisas que são básicas e são os pilares da formação do indivíduo pleno... amor e limites!
É uma pena que os pais não consigam perceber o quão fácil seria esta tarefa se eles não fossem tão omissos no afeto
Uma semana de paz e sorrisos
Beijos